Acreditar ou não acreditar?
Acreditar ou não acreditar — eis a questão! Ambas as coisas são difíceis. Para quem não quer acreditar, por exemplo, na ressurreição de Jesus, como Tomé, é difícil acreditar. Para quem quer acreditar, por exemplo, nas notícias falsas de dez dos doze espias enviados por Moisés à terra de Canaã, é difícil não acreditar (Nm 13.27-33). Às vezes Jesus manda crer; em outras, a ordem é não crer. É para crer que “Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que crer nele não morra, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). À samaritana, Jesus disse com absoluta clareza e simplicidade: “Creia em mim, mulher” (Jo 4.21, NBV). Aos discípulos, reunidos no cenáculo, o Senhor declarou com a mesma clareza: “Vocês creem em Deus; creiam também em mim” (Jo 14.1). Em outros discursos, Jesus ordena o contrário: “Se alguém disser para vocês: ‘Vejam! O Messias está aqui’ ou ‘O Messias está ali’, não acreditem” (Mt 24.23). Não era para acreditar na mentira da serpente, e nossos prime...