“O SENHOR os guiará continuamente... e restaurará suas forças

 


Então [...] a tua luz f...] a tua cura [...] a tua justiça [...] será a tua retaguarda (v.8). Aqui vemos uma série de promessas unidas como as pérolas de um colar. 


Essas quatro promessas são seguidas mais tarde de seis. Todas elas pertencem ao curso de vida do homem justo. Justiça irá adiante dele, e a glória do Senhor fica na sua retaguarda. 


Luz, saúde, justiça, proteção e orações respondidas são as bênçãos contínuas do povo que teme ao Senhor prometidas aqui.


Então, clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui (9). Aqui são supridas as duas grandes necessidades da humanidade: a necessidade de uma resposta e reconhecimento, e a necessidade do sentimento de uma Presença. Silên­cio e solidão são removidos. O próprio Deus é a resposta real para a oração e a verdadeira evidência da santificação (Lc 11.13). O melhor presente de Deus é Ele mesmo.


Mas as promessas de Deus são condicionais; Deus diz: “Se... então”. “Se você banir do seu meio toda opressão, o dedo de desprezo e falsidade, se você abrir seu coração para os famintos e satisfizer o anseio dos aflitos, então...” (9-10).


O texto de Isaías recorda o juízo final de Mateus, “o que fizestes ao mais pequenino foi a mim que o fizestes… ou deixastes de fazer”. Na verdade quando saciamos o faminto o Senhor sacia-nos a nós, não deixando que a farinha se esgote na panela nem o azeite na vasilha (Cf. 1Reis 17). 


Quando afastamos de nós a opressão o Senhor torna-se o guia para os nossos passos. A vida dada aos outros transforma-se num jardim, numa nascente de água que não se esgota. “Dai e dar-se-vos-á” (Lc 6), dirá Jesus mais tarde. 


Quem assim trabalha, constrói, edifica, repara, restaura. Os passos que nos orientam para os pobres são passos que nos levam a Deus. Por isso Isaías alerta para a necessidade de respeitar o dia do Senhor e fazer deste dia um dia de “delícias”, um dia que encanta e alegra a nossa vida.


De fazer a tua vontade no meu santo dia é uma frase na qual os pronomes são enfáticos. Mesmo nos dias de Amós os comerciantes eram impacientes com o dia porque a observância do sábado interferia no seu comércio (cf. Am 8.5). 


Quando verificamos com que desconsideração o dia do Senhor é observado numa Londres moderna, ou Nova York, Los Angeles, São Paulo ou Tóquio, percebemos como é atual o problema de Isaías. A troca da adoração por lugares de recreação, praias, montanhas, lagos, teatros, cinemas, cam­pos de futebol, etc., deixa clara nossa falta de piedade.


“Se chamares ao sábado deleitoso.” Na verdade, o sábado foi dado para o bem do homem, para que ele pudesse adorar, descansar e se revigorar. Um dia em sete para o cuidado da alma deveria ser uma alegria para aquele que o separa a fim de aproximar- se do Senhor. Jesus não aprovou o legalismo rígido dos fariseus, mas tornou o sábado deleitoso (Mc 2.23-27). 


O sábado deve ser considerado o santo dia do Senhor digno de honra. “O dia santo do Senhor” continua fazendo parte do cristianismo. E uma parte de qualquer sábado verdadeiro é a adoração congregacional e a instrução na Palavra de Deus.


Orar a Palavra 

Que eu possa ser como um jardim aprazível onde todos encontram descanso e saiba descansar em ti, de todas as minhas preocupações.

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