Onde a igreja se insere na missão de efetivamente proclamar a independência?
Penso que, apesar da declaração de independência, esta não se concretiza pela pronúncia de simples palavras, mas é conquistada pela implementação de uma série de ações que efetivamente demonstrem que somos uma nação livre, independente e democrática. Ações praticadas por homens e mulheres, denominados/as de cidadãos/ãs.
Ser cidadão/ã é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho justo, à saúde, a uma velhice tranquila.
Permitamos que Deus transforme nossa vida de tal maneira que não nos calemos diante das injustiças sociais, da moralidade corrompida e pervertida, da criminalidade que permeia todos os níveis da nossa sociedade.
Insta frisar que as nossas ações ecoam muito mais alto que nossas palavras, vale dizer, se queremos a transformação do nosso país, nossa vida precisa impulsionar os outros para a conquista desse objetivo, o que só é possível com a ação de Deus.
Não podemos perder de vista que antes de sermos cidadãos/ãs brasileiros/as, nós somos cidadãos/ãs do Reino de Deus que, segundo o Salmo 15: é íntegro em sua conduta, pratica a justiça, fala a verdade, não difama, não faz mal ao seu semelhante, não profere calúnia, que honra os/ as que temem ao Senhor, que mantém a sua palavra, que não empresta visando ao lucro e que não aceita suborno.
Que Deus nos dirija e que, como cristãos/ãs autênticos/ as, sejamos instrumento da concretização da verdadeira independência de nossa nação, porque feliz é a nação cujo Deus é o Senhor – Salmo 33.12.
Autor: Eni Domingues/Expositor Cristão-set/2015; Igreja Metodista do Brasil
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