PERDÃO, UM ATO DE MISERICÓRDIA
"Tomem cuidado. Se o seu irmão pecar, repreenda-o e, se ele se arrepender, perdoe-lhe." (Lucas 17:3 NVI)
C.S.Lewis está coberto de razão quando diz que é mais fácil falar de perdão que perdoar. O perdão não é uma atitude natural; é uma operação da graça. O perdão nunca é merecido; é um ato de compaixão. O perdão não é um exercício de justiça; é a prática da misericórdia. Perdoar é conceder graça a quem merece juízo. Ē apagar a dívida de quem não a pode quitar. É não atribuir mais culpa a quem é culpado. É não cobrar mais a dívida de quem é devedor. É lembrar sem sentir dor.
O perdão é uma força poderosa; é maior que o ódio. Constrói pontes onde o ódio cavou abismos; passa o oléo da cura onde a mágoa abriu feridas; diz palavras de amor onde o ressentimento agrediu com palavras duras. O perdão cura, liberta e transforma.
O perdão é terapêutico para quem o concede e para quem o recebe. O perdão é a assepsia da alma, a cura das emoções, a saúde do corpo. O perdão é absolutamente necessário para termos saúde emocional. Quem não perdoa não tem paz. Quem não perdoa não pode ter comunhão com Deus nem com as pessoas.
Quem não perdoa torna-se um poço de amargura e vive perturbado, além de contaminar as pessoas à sua volta. Quem não perdoa não pode orar a Deus nem ser perdoado por Ele. Quem não perdoa é entregue aos verdugos da consciência e aos flageladores da alma.
O perdão, porém, quebra as algemas da mágoa, rompe as cadeias do ódio e nos liberta para uma vida abundante e feliz, pavimentando nossa comunhão com Deus e com o próximo.
Fonte: Gotas de paz para a alma
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