Falta o face a face com Deus
A Igreja é como a Lua. Ela não brilha com luz própria, mas reflete a luz de Cristo. Com efeito, assim como, sem o Sol, a Lua é escura, opaca e invisível, assim acontece com a Igreja se ela se afasta de Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
A Igreja se deixa conduzir por uma intensa vida de oração, de louvor, de adoração e por sua missão de glorificar a Deus no meio dos povos. A vida da Igreja é assim inseparável da liturgia cristocêntrica.
Pela Palavra de Deus, a Igreja é alimentada, renovada, iluminada em seu caminho. Essa prática de revelar e transmitir a vontade de Deus ao mundo deve ter como fundamento a adoração.
Ocorre que usam a Bíblia como um livro de receitas. Há toda espécie de criadores ou animadores que procuram antes encontrar artifícios para apresentar a liturgia de maneira atraente, mais comunicativa, mas esquecendo-se de que o culto é para Deus. Se Ele está ausente, todos os desvios são possíveis.
Se fazemos a liturgia para nós, ela se afasta do divino; se torna uma peça teatral ridícula, vulgar e lamentável. Tornam-se eventos para entreter, alegrar, depois de uma semana de trabalho e de preocupações.
Falta o face a face contemplativo e silencioso com Deus que nos transforma e nos devolve energias que permitem revelá-lo ao mundo cada vez mais indiferente em questões espirituais. O coração da liturgia é a celebração da Paixão, morte e ressurreição de Jesus. Se Ele é abafado por longas cerimônias brilhantes e extravagantes, deve-se temer o pior.
Na raiz da crise da fé há uma concepção deficiente da ideia de Igreja.
Se o elo entre Deus e os cristãos desvanece, torna-se uma simples estrutura humana, uma sociedade entre as outras. Então, a Igreja se banaliza; ela se mundaniza e se corrompe até perder sua natureza original.
Sem Deus, criamos uma Igreja à nossa imagem, para nossas pequenas necessidades, nossos desejos ou nossos desgostos. Sem Deus, ela se eclipsa, como um corpo desligado da luz que o ilumina.
Devemos continuar a edificar a Igreja querida pelo Filho de Deus, e não a Igreja modelada por nossos desejos e circunstâncias.
Cardeal Robert Sarah - livro Deus ou nada
A Igreja se deixa conduzir por uma intensa vida de oração, de louvor, de adoração e por sua missão de glorificar a Deus no meio dos povos. A vida da Igreja é assim inseparável da liturgia cristocêntrica.
Pela Palavra de Deus, a Igreja é alimentada, renovada, iluminada em seu caminho. Essa prática de revelar e transmitir a vontade de Deus ao mundo deve ter como fundamento a adoração.
Ocorre que usam a Bíblia como um livro de receitas. Há toda espécie de criadores ou animadores que procuram antes encontrar artifícios para apresentar a liturgia de maneira atraente, mais comunicativa, mas esquecendo-se de que o culto é para Deus. Se Ele está ausente, todos os desvios são possíveis.
Se fazemos a liturgia para nós, ela se afasta do divino; se torna uma peça teatral ridícula, vulgar e lamentável. Tornam-se eventos para entreter, alegrar, depois de uma semana de trabalho e de preocupações.
Falta o face a face contemplativo e silencioso com Deus que nos transforma e nos devolve energias que permitem revelá-lo ao mundo cada vez mais indiferente em questões espirituais. O coração da liturgia é a celebração da Paixão, morte e ressurreição de Jesus. Se Ele é abafado por longas cerimônias brilhantes e extravagantes, deve-se temer o pior.
Na raiz da crise da fé há uma concepção deficiente da ideia de Igreja.
Se o elo entre Deus e os cristãos desvanece, torna-se uma simples estrutura humana, uma sociedade entre as outras. Então, a Igreja se banaliza; ela se mundaniza e se corrompe até perder sua natureza original.
Sem Deus, criamos uma Igreja à nossa imagem, para nossas pequenas necessidades, nossos desejos ou nossos desgostos. Sem Deus, ela se eclipsa, como um corpo desligado da luz que o ilumina.
Devemos continuar a edificar a Igreja querida pelo Filho de Deus, e não a Igreja modelada por nossos desejos e circunstâncias.
Cardeal Robert Sarah - livro Deus ou nada
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