Transformação social através da ética cristã
“Não se compreende absolutamente
nada da civilização moderna, se não se admite inicialmente que ela é uma
conspiração universal contra toda vida interior.” George Bernanos
A realidade é que, em nossas
sociedades relativistas, o bem se torna o que agrada e convém ao indivíduo.
Desde quando incompreendido e desprezado, o ensinamento moral da Igreja é
rejeitado como a disseminadora de um falso bem.
Cerca de 1% da população mundial
possui em média 40% da riqueza mundial e 10% da população mundial possui 85%.
Por outro lado, “pertence” à metade da população mundial aproximadamente 1%
deste mundo. 1,4 mil milhões de homens vivem com menos de 1 euro por dia. No
mundo, em 2014, uma gravidez entre quatro foi interrompida voluntariamente; são
mais de 40 milhões de abortos em um só ano.
Onde o consumo e a produção, a
sobrevivência técnica têm a prioridade, aí há falta de solidariedade e de real
humanidade. Tal sociedade não está para o homem, mas o homem para a sociedade.
Se não sairmos da cultura da morte, a sociedade corre para sua ruína.
Desde a revolução industrial
(séc.XIX), a igreja formula uma doutrina social, fruto de muitos debates que se
realizaram sobre a comunidade, a justiça, a paz e o bem comum. Foram elaborados
os princípios da personalidade, da solidariedade e da subsidiariedade.
“Com o Evangelho, em primeiro
lugar, a transformarmo-nos a nós mesmos, depois a transformarmos o nosso
ambiente mais próximo e, por fim, o mundo inteiro.” Jorge Mario Bergoglio
Com a força do Evangelho, podemos
transformar realmente o mundo. Jesus diz: “O que fizerdes a um dos meus irmãos
pequeninos é a mim que o fazeis” (Mt 25:40).
A igreja é responsável pelo homem
e pela sociedade e deve, com a sua ação, contribuir para a paz e para o
desenvolvimento da família humana.
A conversão do coração, pela qual
o homem deve sempre esforçar-se, é realmente o começo de um mundo melhor.
Famílias reconciliadas com Deus e umas com as outras tornam-se um espaço em que
o homem aprende a estar a serviço da sociedade.
A Igreja existe “para que no mundo
haja lugar para Deus, para que ele possa habitar nele e para que o mundo seja o
seu ‘Reino’” (Joseph Ratzinger).
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