O PASTOR COMO DIRETOR ESPIRITUAL
As demandas intermináveis dos anos da igreja evangelística tinham aperfeiçoado nossas habilidades de liderança, mas atrofiaram nossas habilidades como discipuladores. Nos anos de igreja evangelística estávamos ocupados planejando cultos criativos, nos reunindo com uma equipe cada vez maior e certificando-nos de que nossos programas estavam funcionando efetivamente. Em algum ponto, para preservar a sanidade, nos afastávamos das “massas” e passávamos tempo com os líderes em evidência.
O discipulado era um ministério da igreja mas não o fator central do evangelho que proclamávamos. A essência da igreja, na verdade, estava em atrair mais pessoas e ajudá-las a se decidirem por Cristo. Depois esperávamos que elas fossem absorvidas por meio da convivência.
Nosso tempo, recursos e energia eram gastos em lidar com a manutenção incessante do mecanismo de uma igreja em crescimento.
Em nosso caminho para nos tornarmos uma igreja de sucesso, tínhamos deixado o evangelho de lado.
Quando começamos os encontros com as pessoas a fim de ajudá-las a entenderem o evangelho do reino, redescobrimos a importância de sermos diretores espirituais das pessoas que Deus confiou a nós.
Nós nos comprometemos novamente com questões internas da alma humana, a forma como ela funciona e como Deus trabalha nela. Foi um descoberta crítica em nossa jornada como igreja. Reconhecemos que nosso trabalho era mexer nos detalhes da vida e da alma das pessoas levando a sabedoria de Deus.
Distanciar-nos do que as pessoas estavam realmente vivendo fez de nós profissionais em planejar eventos, mas amadores em pastorear almas.
A confusão em relação ao nosso novo entendimento do evangelho nos colocou novamente de frente com as pessoas, e essa individualização continua a ser importante parte do nosso trabalho.
Kent Carlson & Mike Lueken
Livro Renovação da Igreja - O que acontece quando uma igreja evangelística descobre a formação espiritual
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