Fé e Razão: A Base Sólida para uma Vida Cristã Duradoura e Frutífera
#### Introdução
Na jornada da fé cristã, frequentemente nos deparamos com desafios que testam nossas convicções mais profundas. Em meio a esses desafios, a sabedoria acumulada ao longo dos séculos pela Igreja oferece uma fundação sólida para a nossa crença e prática. A longa história da Igreja Católica, com sua capacidade de resistir a heresias, divisões e crises culturais, nos ensina a importância de seguir uma teologia robusta e uma estrutura de autoridade bem estabelecida.
O pensamento de Tomás de Aquino, ou tomismo, e a tríade de autoridade formada pelas Escrituras Sagradas, Magistério e Tradição, proporcionam uma base que transcende o voluntarismo e o carisma pessoal, oferecendo uma orientação estável e duradoura. Neste artigo devocional, exploraremos como a fé cristã pode ser fortalecida ao adotar essas tradições e fundamentos teológicos, garantindo que nossa devoção e prática não apenas sobrevivam, mas floresçam em um mundo de constantes mudanças e desafios.
Ao nos aprofundarmos nessas questões, seremos convidados a refletir sobre a nossa própria fé e a considerar como podemos ancorar nossas vidas espirituais na verdade eterna e imutável de Deus. Assim, este devocional pretende não apenas instruir, mas também inspirar cada um de nós a buscar uma fé mais profunda, fundamentada na razão e orientada pela verdade divina.
Guilherme de Ockham e o Nominalismo
Essa corrente filosófica possibilitou mudanças profundas acerca da Razão; de realidade objetiva passou para utilitária. A questão é: as coisas estão lá (no ser) e me limitam ou as coisas estão na minha cabeça e não há limites?
O nominalismo é a tendência da humanidade emburrecida; movido pelo pecado original o homem segue seus instintos e a inteligência não comanda sua vida. Isto provoca uma divisão: o mundo sensorial e o mundo dos pensamentos. Como no mundo das ideias há muitas discordâncias entre as pessoas (cada cabeça uma sentença), então a relativização torna-se natural e consequente desse pensamento subjetivo. Como por ordem num mundo tão conturbado se não há princípios universais? A ordem virá do “Leviatã” de Thomas Hobbes - pode ser um governante, uma comunidade acadêmica, o parlamento, os donos da “Big tech”; alguém tem que por regra porque não há essência.
Ocorre que é próprio do intelecto criado conhecer uma verdade; é próprio da vontade amar esta verdade que o intelecto acabou de conhecer como um bem. Como Deus, no seu próprio Ser é a verdade absoluta, então a felicidade de qualquer intelecto é conhecê-Lo. É próprio da vontade (apetite racional) que ela se incline na direção da verdade como boa.
Ser onipotente é ter os meios para realizar a vontade, iluminada pela verdade. Viver em Cristo, é submeter-se a Ele - nEle viver, mover-se e existir - é: uma vez que se vê a Verdade, a vontade vai querer e a graça vai prover. Então, poder é a possibilidade de realizar uma vontade iluminada pela Verdade. Será necessário compreender que a minha inteligência foi feita para a verdade e essa está no ser das coisas.
Quando o Guilherme de Ockham diz que não há ser nas coisas, quais as consequências?
Decorre o fideísmo; “Em Ockham, não há nada da certeza sublime de Santo Tomás, segundo a qual a ordem do mundo é uma manifestação do intelecto divino” (Eric Voegelin, Idade Media tardia: história das ideias políticas, pag. 03). Para Ockham não há uma lógica, uma razão, um princípio, mas um voluntarismo; Deus quis, então acontece. Não há uma verdade no ser da coisa mas uma vontade extrínseca. Então o mundo não é a expressão da inteligência divina, como defende Tomás de Aquino, mas expressão de uma vontade divina. Para Ockham, “O objeto do conhecimento não é o objeto real, mas o objeto como aparece e como é pensado”.
Assim, a fé torna-se um sacrifício do intelecto. Não é mais: “Eu creio para compreender” (Santo Anselmo); nem a fé que procura a inteligência das coisas. Se a fé é uma coisa que não tem nada a ver com a estrutura do real e do inteligível, então não é possível exigir concordância de quem não crê. Se é assim, como é possível organizar uma sociedade? A ordem se dá por consenso e não pela verdade dos fatos.
Como resolver este conflito entre fé e razão?
De que a fé é um milagre e a razão é subjetiva. Como por ordem nesta realidade? Pelo Totalitarismo.
Será preciso entender que os princípios, como os 10 mandamentos, estão na realidade do ser, na estrutura da coisa. Portanto, não é obedecer à lei, ao código penal, que matar é crime; é um mal absoluto - não existe circunstância em que tirar a vida do inocente seja bom. Não adianta o parlamento ou judiciário dizer, determinar; vai continuar sendo errado. Então, não adianta estar bem intencionado e estar equivocado em seus princípios. Mover-se somente pelo voluntarismo e abrir mão da inteligência é autoengano.
A premissa apresentada destaca um profundo conflito entre fé e razão, particularmente quando se considera a perspectiva de Guilherme de Ockham em contraste com a de Tomás de Aquino. Vamos analisar as consequências do fideísmo à luz dessa premissa.
### Consequências do Fideísmo a partir da Premissa
1. **Subordinação da Razão à Fé**:
- Segundo a visão tomista, a verdade está no ser das coisas, e a inteligência humana é capaz de conhecer essa verdade. A fé, portanto, complementa a razão, não a contradiz. Em contraste, Ockham propõe que a fé se baseia em um voluntarismo divino que não necessariamente corresponde a uma ordem lógica ou racional no mundo. Isso leva ao fideísmo, onde a fé é divorciada da razão.
- A consequência imediata é que a razão perde seu papel de buscar e compreender a verdade objetiva. Em vez disso, a fé é vista como um "salto" que não se baseia em uma compreensão racional do mundo.
2. **Desvalorização da Inteligência Humana**:
- A ideia tomista de que a inteligência humana foi feita para a verdade implica que nosso intelecto tem um papel crucial em entender a realidade e, por extensão, a verdade divina. O fideísmo, no entanto, sugere que a verdade não pode ser alcançada pela razão, apenas pela fé cega. Isso desvaloriza a capacidade intelectual do ser humano.
- Essa perspectiva pode levar a um anti-intelectualismo, onde o esforço para entender a realidade através da razão e da ciência é menosprezado ou ignorado em favor de uma aceitação passiva de dogmas.
3. **Fragmentação da Ordem Moral e Social**:
- Tomás de Aquino argumenta que a ordem do mundo é uma manifestação do intelecto divino, e os princípios morais estão escritos na própria estrutura do ser. Ockham, ao separar a ordem divina da racionalidade intrínseca, sugere que a moralidade é um decreto arbitrário da vontade de Deus.
- Em uma sociedade organizada sob o fideísmo, a ordem moral se torna instável e sujeita a interpretações voluntaristas. Sem uma base racional comum, as normas morais podem ser vistas como arbitrárias, levando a conflitos e divisões sociais.
4. **Dificuldade na Formação de Consenso**:
- Se a verdade não é acessível pela razão e é vista apenas como um ato de fé, torna-se impossível exigir concordância racional sobre princípios fundamentais. Isso cria uma sociedade onde a coesão se baseia em consenso volátil, não em verdades objetivas e compartilhadas.
- Essa situação pode levar a um cenário onde a organização social é sustentada por coerção ou totalitarismo, pois a ausência de uma base racional compartilhada para a moralidade e a lei exige força para manter a ordem.
### Resolução do Conflito entre Fé e Razão
Para resolver o conflito entre fé e razão, é necessário reencontrar um equilíbrio que reconheça a importância de ambos.
1. **Reconhecer a Complementaridade de Fé e Razão**:
- Uma visão equilibrada vê a fé e a razão como complementares. A fé pode iluminar verdades que estão além da capacidade completa da razão, mas não em contradição com ela. A razão, por sua vez, pode fortalecer a fé ao proporcionar uma compreensão mais profunda das verdades reveladas.
2. **Redescobrir a Metafísica**:
- Retomar a tradição metafísica, que vê a verdade e a racionalidade como intrínsecas ao ser das coisas, pode ajudar a restaurar a confiança na capacidade da razão para compreender a realidade. Isso implica uma revalorização do pensamento tomista e uma crítica ao nominalismo de Ockham.
3. **Educação Integral**:
- Promover uma educação que integra fé e razão, ciência e moralidade, pode ajudar a formar indivíduos capazes de compreender e viver de acordo com a verdade. Uma formação que respeite a inteligência humana e sua capacidade de buscar a verdade, enquanto nutre a fé, pode criar uma sociedade mais coesa e justa.
4. **Respeito aos Princípios Universais**:
- Reafirmar que princípios morais, como os 10 mandamentos, estão enraizados na realidade do ser e não são meros decretos arbitrários. Isso ajuda a garantir que a moralidade e a lei sejam vistas como reflexos de uma ordem racional e divina, e não como imposições volúveis.
### Conclusão
A superação do fideísmo exige uma revalorização da razão e da metafísica, aliada a uma fé que não contradiz, mas complementa a busca racional pela verdade. Só assim poderemos organizar uma sociedade que respeite a dignidade humana, a liberdade e a verdade, evitando os perigos do totalitarismo e do relativismo moral.
O fideísmo na Igreja Evangélica
O fideísmo, com sua ênfase na fé cega e na rejeição da razão, pode ser observado em alguns movimentos dentro do cristianismo evangélico contemporâneo. Estes movimentos frequentemente valorizam experiências subjetivas e voluntarismo sobre uma compreensão racional e teológica da fé. Vamos explorar exemplos e os males que essas escolhas trazem para a igreja contemporânea.
### Exemplos no Movimento Evangélico
1. **Movimento de Prosperidade (Teologia da Prosperidade)**:
- **Subjetividade da Fé**: A Teologia da Prosperidade coloca grande ênfase na fé individual como uma ferramenta para alcançar prosperidade financeira e saúde. A fé é vista como um poder quase mágico que, se exercido corretamente, garante bênçãos materiais.
- **Voluntarismo dos Fundadores**: Líderes deste movimento, como Kenneth Copeland e Joel Osteen, frequentemente enfatizam suas interpretações pessoais das Escrituras, prometendo resultados tangíveis em troca de doações financeiras e demonstrações de fé.
2. **Movimento Carismático/Pentecostal**:
- **Experiências Subjetivas**: Há um forte foco em experiências subjetivas como falar em línguas, profecias e curas milagrosas. Essas experiências são frequentemente vistas como evidências diretas da presença de Deus e são valorizadas acima do entendimento teológico tradicional.
- **Voluntarismo dos Líderes**: Líderes carismáticos como Benny Hinn e Reinhard Bonnke muitas vezes alegam ter uma conexão especial com o Espírito Santo, conduzindo suas congregações com base em revelações pessoais e profecias, muitas vezes sem escrutínio crítico ou base bíblica sólida.
3. **Igrejas Independentes e Megaigrejas**:
- **Culto à Personalidade**: Muitas megaigrejas são centradas em torno de personalidades carismáticas, como Rick Warren ou Steven Furtick. A autoridade desses líderes muitas vezes deriva de seu carisma pessoal e sucesso ministerial, mais do que de uma compreensão teológica profunda.
- **Voluntarismo e Pragmatismo**: Essas igrejas frequentemente adotam abordagens pragmáticas e voltadas para o sucesso, moldando suas práticas e doutrinas para atrair e reter grandes audiências, muitas vezes priorizando crescimento numérico sobre a fidelidade doutrinária.
### Males dessas Escolhas na Igreja Contemporânea
1. **Superficialidade Teológica**:
- A ênfase em experiências subjetivas e revelações pessoais pode levar a uma superficialidade teológica. Os membros dessas igrejas podem não desenvolver uma compreensão profunda das Escrituras e da doutrina cristã, tornando-se vulneráveis a ensinos errôneos e manipulações.
2. **Individualismo Espiritual**:
- O foco na fé pessoal como um meio para alcançar benefícios materiais ou espirituais pode fomentar um individualismo que desvaloriza a comunidade e a responsabilidade coletiva. Isso pode enfraquecer os laços comunitários e a responsabilidade mútua dentro da igreja.
3. **Dependência de Personalidades Carismáticas**:
- Quando igrejas são centradas em líderes carismáticos, a fé dos membros pode se tornar dependente dessas personalidades, em vez de ser enraizada em Cristo e nas Escrituras. Isso pode levar a crises de fé se esses líderes caírem em escândalos ou se afastarem da ortodoxia.
4. **Mercantilização da Fé**:
- Movimentos como a Teologia da Prosperidade podem transformar a fé em uma transação comercial, onde bênçãos espirituais e materiais são vistas como produtos a serem comprados através de doações e demonstrações de fé. Isso pode corromper a natureza altruísta do evangelho e afastar as pessoas da verdadeira mensagem de Cristo.
5. **Desconfiança da Razão e da Ciência**:
- A rejeição da razão e da teologia em favor de experiências subjetivas pode levar a uma desconfiança geral da ciência e do pensamento crítico. Isso pode resultar em comunidades que resistem a evidências e métodos racionais, prejudicando o testemunho cristão no mundo contemporâneo.
6. **Divisões e Sectarianismo**:
- O fideísmo e o voluntarismo podem promover divisões dentro do cristianismo, à medida que diferentes líderes e movimentos reivindicam revelações exclusivas e interpretações divergentes das Escrituras. Isso pode fragmentar a unidade da igreja e enfraquecer sua influência e testemunho.
### Conclusão
O fideísmo dentro do movimento evangélico contemporâneo, com sua ênfase na subjetividade da fé e no voluntarismo dos fundadores, traz várias consequências negativas para a igreja. A superficialidade teológica, o individualismo espiritual, a dependência de personalidades carismáticas, a mercantilização da fé, a desconfiança da razão e da ciência, e as divisões internas são alguns dos males resultantes dessa abordagem. Para superar esses desafios, é essencial que a igreja reforce a importância da razão, da teologia e da comunhão comunitária, promovendo uma fé que seja tanto intelectualmente robusta quanto espiritualmente vibrante.
O que a história da Igreja nos apresenta como lição e caminho seguro?
A igreja cristã, em suas várias tradições e denominações, enfrenta constantemente desafios teológicos, éticos e de governança. A escolha de seguir o tomismo (o pensamento de Tomás de Aquino) em vez do nominalismo (associado a Guilherme de Ockham) e de estabelecer sua autoridade na tríade Escrituras Sagradas, Magistério e Tradição, ao invés de se basear no carisma pessoal e voluntarismo, possui implicações significativas. A Igreja Católica, em particular, oferece um estudo de caso de longa data sobre a resiliência e estabilidade que esses fundamentos podem proporcionar. Aqui, examinamos essa importância em detalhes.
### Importância de Seguir o Tomismo
1. **Fundação Racional e Filosófica Sólida**:
- **Tomismo**: A filosofia tomista, fundamentada em Aristóteles, vê a realidade como inteligível e ordenada, permitindo uma compreensão racional do mundo. Tomás de Aquino argumentou que a fé e a razão são compatíveis e complementares, cada uma proporcionando insights valiosos sobre a verdade.
- **Nominalismo**: Guilherme de Ockham, em contraste, negava que houvesse essências universais ou uma ordem racional inerente nas coisas, enfatizando a voluntariedade de Deus sobre a racionalidade do mundo.
- **Importância**: Seguir o tomismo fortalece a teologia cristã com uma base racional que pode dialogar com a ciência e a filosofia contemporâneas, preservando a coerência doutrinária e intelectual da fé.
2. **Estabilidade Doutrinária**:
- **Tomismo**: Promove uma teologia sistemática e consistente que pode ser ensinada e compreendida de maneira uniforme, ajudando a manter a unidade doutrinária dentro da igreja.
- **Nominalismo**: Pode levar a interpretações mais subjetivas e variáveis da fé, potencialmente causando fragmentação e divisão.
- **Importância**: Uma teologia sólida e coerente ajuda a igreja a resistir a heresias e desordens doutrinárias, promovendo uma fé clara e compreensível.
### Autoridade na Tríade: Escrituras Sagradas, Magistério e Tradição
1. **Fundamentação Histórica e Teológica**:
- **Escrituras Sagradas**: A Bíblia é a base da fé cristã, proporcionando a revelação escrita de Deus.
- **Magistério**: A autoridade ensinadora da Igreja, garantindo a interpretação correta das Escrituras e doutrinas.
- **Tradição**: A transmissão viva da fé, desde os apóstolos até os dias atuais.
- **Importância**: Esta tríade proporciona uma base robusta e testada pelo tempo para a fé e prática cristã, prevenindo desvios doutrinários e práticas errôneas.
2. **Resiliência e Continuidade**:
- **Tríade**: Garante que a fé e a prática cristã sejam transmitidas de maneira fiel e consistente ao longo do tempo, resistindo a mudanças arbitrárias e modismos.
- **Carisma Pessoal e Voluntarismo**: Fundações baseadas em personalidades carismáticas e suas vontades podem ser instáveis e suscetíveis a mudanças abruptas e desordem.
- **Importância**: A igreja mantém sua identidade e missão ao longo dos séculos, resistindo a pressões culturais e mudanças sociais intempestivas.
### Prova pela Longa Existência da Igreja Católica
1. **Resistência a Heresias e Cismas**:
- A Igreja Católica enfrentou inúmeras heresias e divisões ao longo dos séculos (arianismo, pelagianismo, cisma oriental-ocidental, protestantismo), mas manteve a unidade e ortodoxia por meio da aderência à tríade e ao tomismo.
- **Importância**: A capacidade de enfrentar e superar esses desafios demonstra a força e resiliência da fundação teológica e doutrinária.
2. **Governança Institucional**:
- **Tríade**: Promove uma estrutura de governança que não depende de indivíduos específicos, mas de uma continuidade institucional que transcende gerações.
- **Voluntarismo**: Movimentos baseados em líderes carismáticos muitas vezes sofrem crises de liderança e fragmentação após a saída ou falecimento desses líderes.
- **Importância**: Uma governança estável e contínua ajuda a igreja a manter sua missão e eficácia pastoral e evangelística ao longo do tempo.
### Conclusão
Seguir o tomismo e estabelecer a autoridade na tríade Escrituras Sagradas, Magistério e Tradição oferece à igreja cristã uma base sólida e resiliente para enfrentar os desafios teológicos, culturais e sociais. A longa existência e estabilidade da Igreja Católica, apesar de inúmeros desafios, ilustram os benefícios dessa abordagem. Enquanto o carisma pessoal e o voluntarismo podem trazer vitalidade temporária, eles são inerentemente instáveis e suscetíveis a desvios. Portanto, a igreja deve valorizar uma fundação teológica e doutrinária sólida para sustentar sua missão e promover uma fé viva e coerente.
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