HOMEM INCOMUM
HOMEM INCOMUM
Napoleão Bonaparte se encontrava cativo na ilha de Santa Helena, onde morreu em 1821. Certo dia, ele comentou com seu fiel colaborador, general Bertrand: “Escute, Jesus Cristo não é um homem. Seu nascimento, a história de Sua vida, a profundidade de Sua doutrina, Seu evangelho, Seu império, Sua marcha ao longo dos séculos. Tudo isso é para mim uma maravilha, um mistério inexplicável.
Alexandre, César, Carlos Magno e eu fundamos impérios, mas em que se fundamentam as criações de nosso gênio? Na força. Somente Jesus Cristo fundou um império com base no amor, e neste exato momento milhões de pessoas morreriam por Ele.
Enquanto os grandes guerreiros e conquistadores se moveram pelo amor ao poder, Jesus Cristo agiu com o poder do amor. E, em resposta à Sua entrega redentora, quantos milhões de homens e mulheres entregam a vida à Ele!
Por isso, Napoleão continuou dizendo: “Só Cristo conseguiu conquistar de tal maneira a mente e o coração dos homens que para Ele não há barreiras de tempo nem de espaço. Pede o que o filósofo em vão busca de seus adeptos, o pai de seus filhos, a esposa do esposo; pede o coração... O maravilhoso é que seu pedido é atendido! Todos os que sinceramente crêem em Cristo experimentam esse amor sobrenatural para com Ele, fenômeno inexplicável, superior a possibilidades humanas... Isto é o que mais surpreende; o que me faz meditar com freqüência; o que me demonstra, sem dúvida alguma, a divindade de Jesus Cristo.”
Napoleão teve que chegar ao cativeiro e ao exílio para pronunciar essas palavras e reconhecer a realidade do poder de Jesus. A trajetória de sua vida teria sido muito diferente se ele houvesse pensado em Jesus enquanto conquistava espaços e destruía vidas arbitrariamente em busca de uma glória vã e passageira.
Ao testemunho de Napoleão poderíamos acrescentar muitos outros do mesmo teor. Durante sua vida, essas pessoas ignoraram Cristo e até se opuseram a Ele tenazmente, mas, no fim do caminho, voltaram atrás. Podemos mencionar, por exemplo, a atitude de Voltaire (1694-1778), o célebre escritor francês que se gloriou de seu agnosticismo. Ele se esforçou para desprestigiar o cristianismo e seu Fundador, e até animou-se a predizer que a fé cristã iria desaparecer. Mas, na hora de sua morte, Voltaire abandonou sua postura anterior, pediu perdão a Deus e exclamou: “Cristo! Cristo!” De quantas bênçãos se privou esse grande incrédulo ao longo de muitos anos por se haver levantado contra a pessoa de Jesus! Podia ter tido paz, mas não teve; alegria, mas tampouco a teve; esperança, mas achava que não necessitava dela! Podia ter se sentido um filho de Deus, mas foi apenas filho de suas próprias idéias anticristãs!
Terminemos esta reflexão recordando as palavras do oficial romano que esteve diante de Jesus durante a crucifixão. Impressionado pela dignidade de Cristo e pelas palavras que pronunciou na cruz, o soldado exclamou quando Jesus expirou: “Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus!” (Marcos 15.39).
Não é contradição negá-Lo tanto e crucificá-Lo para, no fim, reconhecer que o Crucificado “era Filho de Deus”? A obstinação pode fazer com que a pessoa insista em rejeitar as evidências da divindade de Jesus Cristo. Porém, isso não resolve o problema do ser humano. Aceitar Jesus como o Messias divino nos assegura a rica benção que somente Ele pode dar. Saliente no coração esta linda verdade!
Superior a todos
Conta a lenda que um homem se encontrava preso na areia movediça. Quanto mais lutava para sair dela, mais afundava. Então, um líder influente da sociedade que passava pelo lugar disse filosoficamente: “Isto é prova de que os homens devem evitar lugares como este.” Pouco depois, passou por ali um religioso. Ao ver o homem em desgraça, limitou-se a dizer: “Que esta seja uma lição para os demais”, e continuou seu caminho.
Enquanto o homem se afundava cada vez mais na areia, outro religioso disse ao passar: “Pobre homem! É a vontade de Deus.” Logo, outro pensador espiritualista gritou ao desafortunado: “Anime-se! Você voltará à vida em outro estado.” Finalmente, passou por ali Jesus. Ao ver que o homem não tinha saída, inclinou-Se e lhe estendeu a mão, dizendo: “Dê-me sua mão, irmão, que o tirarei daqui.”
A lenda ilustra o caráter notável de Jesus. Assim foi o poderoso Messias de ontem e assim continua sendo o amável Mestre e Salvador Jesus Cristo. Todas as Suas ações são obras de amor. Não passa por uma pessoa desvalida sem oferecer-lhe ajuda. Não há quem possa igualar-se a Ele. Jesus nos levanta quando estamos caídos, nos indica o que fazer quando nos sentimos extraviados e nos dá um coração radiante quando as nuvens eclipsam o sol da alegria.
Jesus foi certamente o enviado de Deus e o Messias tão esperado. Recebe-Lo como tal em nosso coração traz paz, gozo e salvação.
Qual é a principal lição nesta reflexão?
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