Sem aderência e com resiliência

“É triste falhar na vida, porém mais triste ainda é não tentar vencer”.
(Franklin Roosevelt)

"Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno." João 17.15

Viver é correr risco, é não te medo de enfrentar os desafios, é ir à luta a cada amanhecer com a certeza de que somos todos missionários de algo grandioso.

Os que são enviados procurarão mostrar que não “aderem” aos esquemas do mundo, ou seja, não pautam sua conduta existencial no domínio de uns sobre os outros, no prestígio, na busca do poder. Não se deixam levar pelas aparências e pelo que os outros dizem. Certamente vivem com os outros, mas são diferentes.

Numa página admirável, o autor da Carta a Diogneto, assim descreve o estilo daqueles que são enviados ao mundo: “São da carne, porém não vivem segundo a carne. Moram na terra, mas sua cidade é no céu. Obedecem às leis estabelecidas, mas com seu gênero de vida superam as leis. Amam a todos e por todos são perseguidos. Condena-nos sem os conhecerem; entregues à morte, dão a vida. São pobres, mas enriquecem a muitos; tudo lhes falta e vivem na abundância. São desprezados, mas no meio dos opróbrios enchem-se de glória; são caluniados, mas transparece o testemunho de sua justiça. Amaldiçoam-nos e eles abençoam. Sofrem afrontas e pagam com honras. Praticam o bem e são castigados como malfeitores; ao serem punidos, alegram-se como se lhes dessem a vida”.

Hoje, mais do que nunca, temos plena consciência de que não podemos ficar em nossos asilos e refúgios protegidos. É preciso ir pelo mundo. Há lugares onde nossa presença é fundamental. Mesmo sabendo que somos servos inúteis temos a honra e a responsabilidade de sermos enviados. Não somos do mundo, mas vamos ao mundo.

Fonte: PFICB

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