O extraordinário valor de Cristo!

A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver. Foi pela fé que as pessoas do passado conseguiram a aprovação de Deus. (Hebreus 11:1, 2 NTLH)

A fé é como o cano que leva a água da caixa d’água para a torneira, ou o fio que leva a energia elétrica da hidroelétrica para a lâmpada. A fé é o condutor que liga o Criador à criatura. Para valorizar certas coisas, é preciso fazer comparações e sobrepor uma à outra. É um método bíblico usado especialmente nos livros poéticos.

O salmista garante que o pouco que os bons têm vale mais do que as riquezas de muitos maus (Sl 37.16), que passar um só dia na casa do Senhor vale mais do que passar mil dias em qualquer outro lugar (84.10) e que a lei do Senhor vale muito mais do que a soma de todas as riquezas do mundo (119.72).

Como crer no amor de Deus quando parece haver tantas evidências em contrário? O apóstolo Paulo declara em Romanos 5 duas razões principais pelas quais podemos estar seguros de que Deus nos ama. A primeira é que ele “derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu” (v. 5). A segunda é que “Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (v. 8). Então, como podemos duvidar do amor de Deus? Muitas vezes ficamos perplexos com as tragédias da vida. Mas Deus tem provado o seu amor para conosco por meio da morte de seu Filho e o derramado em nosso coração por meio do dom do Espírito.

De maneira que, cada vez que vocês comem deste pão e bebem deste cálice, estão anunciando a morte do Senhor, até que ele venha. (1 Coríntios 11:26 NTLH)

Nenhum simbolismo poderia ser mais claro. Como ele queria ser lembrado? Não por seu exemplo ou seu ensino, não por suas palavras ou obras, nem mesmo por seu corpo vivo ou pelo sangue que corria em suas veias, mas por seu corpo entregue e seu sangue derramado no sacrifício da cruz.

Assim, a igreja acertou na escolha do símbolo do cristianismo. Ela poderia ter escolhido qualquer outra entre muitas opções — por exemplo, a manjedoura, simbolizando a encarnação; a carpintaria, que comunica a dignidade do trabalho manual; ou a toalha, símbolo do serviço humilde. No entanto esses símbolos foram ignorados em favor da cruz.

Com os elementos da ceia destacando diretamente para a cruz e para o sacrifício de Cristo em nosso favor, o culto é muito mais do que de um ritual — trata-se de Cristo. Seu amor. Seu sacrifício. Sua cruz. Por nós. Como palavras são inadequadas para transmitir o extraordinário valor de Cristo!


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