Diversões sofisticadas, narcisistas e perversas
Mais o homem esquece a Deus, e mais ele se observa a si mesmo. Olhando-se, vê as deformações e a feiura que suas devassidões incrustaram em sua face (Smigol - O Senhor dos Anéis).
Então, para se dar à ilusão que permanece ainda o ser luminoso do esplendor original da criatura de Deus, ele se maquia. Mas o mal escondido se assemelha à brasa viva sob a cinza.
Não podendo curar a morte, a miséria e a ignorância, os homens foram aconselhados, para se tornarem felizes, a não pensarem nisso.
O divertimento é algo tão necessário para as pessoas do mundo que elas são miseráveis sem isso. Blaise Pascal
Essa definição de divertimento está de fato ligada a muitos conceitos pascalinos: a miséria, porque é para esquecê-la que se diverte; a vaidade, porque não há pior prova de vaidade do que esse remédio para os males humanos; o soberano bem, porque é a ignorância de seu verdadeiro bem que leva o homem a perseguir bens ilusórios.
A busca dos diferentes prazeres liga-se ao abandono de Deus. Santo Agostinho.
O homem que abandona a Deus e que transforma seus instintos em medidas divinas de todas as coisas corre para sua ruína. A alternativa é simples: se a humanidade se reformar, ela viverá, mas se a fuga para a frente perdurar, a civilização tornar-se-á um inferno.
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