Como lidar com realidades irreversíveis, definitivas?
Essa parábola de Jesus trata do juízo no reino de Deus; refere-se as últimas coisas, definitivas e irreversíveis: morte, juízo, inferno e paraíso (Hb 9:27). Essa mentalidade escatológica, hoje, é “proibida” de ser tratada, anunciada; criou-se um ambiente de bem-estar para viverem despreocupados, ignorando o que nos espera, como estultos.
É insensato, idiotice mesmo pensar que se eliminou a morte e o Juízo simplesmente porque se eliminou o pensamento do perecimento, do juízo, do inferno.
Se você tivesse que enfrentar na semana que vem, um processo e julgamento num tribunal, do qual depende, suponhamos, a posse da casa em que você mora, que emoção, temor e que preparação durante a espera!
Pois bem, a semana próxima, que é o nosso caso, você tem na frente um juízo do qual depende a posse da vida eterna! Conseguimos mensurar a importância desta palavra “eternidade”: sempre/nunca.
Perdemos o sentido de eternidade; o pensamento secular entende que falar desse assunto é alienante porque desviaria do compromisso com este mundo e com esta vida, e nós nos deixamos muitas vezes impressionar e intimidar por essa mentalidade secular, nos deixamos “secularizar”.
A sociedade, e infelizmente a igreja está inserida nesse contexto, vive como um célebre transatlântico em viagem para a América, a bordo do qual se festejava durante a noite. Chegaram a declarar que “nem Deus poderia afundá-lo”; Chamavam a embarcação de Titanic, recordando os antigos Titãs que desafiavam a Deus. Mas sabemos que jaz ainda em algum lugar no fundo do oceano Atlântico.
O que devemos fazer para evitar a mesma sorte na viagem bem mais importante da eternidade?
A Palavra de Deus não fere mas cura, não assusta mas consola, não ameaça mas é misericordiosa. Recordemos o que disse Jesus no evangelho de hoje: “Entra em acordo sem demora”. O advogado de acusação é o Pecado.
Não basta não matar, irar-se, odiar, insultar é gravemente condenável. Não pode honrar a Deus se não estiver bem com o irmão. O verdadeiro culto a Deus é dar o primeiro passo de reconciliação com o irmão. Se o ensinamento do Evangelho fosse levado a sério, não haveria brigas, discussões e nem haveria tantas divisões entre nós. A reconciliação é própria de quem ama e respeita o Senhor e seus ensinamentos.
Então, confesse ao Advogado de defesa, Jesus, arrependa-se e receba o perdão é a graça do recomeço.
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