A Ilusão da Autossuficiência: Por Que Precisamos da Graça de Deus

 



Quaresma - Graça e Transformação: Como Viver a Fé no Dia a Dia


Nos artigos anteriores, exploramos como a sociedade contemporânea influencia nossa percepção de liberdade e maturidade. Em "Não somos tão livres quanto pensamos", discutimos a ilusão de liberdade na era da autoexploração, onde a pressão por desempenho nos aprisiona em uma lógica de mercado que exige reinvenção constante, resultando em esgotamento físico e mental. Já em "Como Combater a Mentalidade Infantilizada da Sociedade Atual", refletimos sobre a crise de maturidade emocional e moral, destacando a necessidade de resgatar valores perenes e virtudes que promovam o desenvolvimento integral do indivíduo.


Dando continuidade a essas reflexões, este novo artigo aborda a responsabilidade pessoal na realização de nossa vida à luz dos ensinamentos cristãos. Embora a graça divina seja fundamental na vida cristã, somos chamados a corresponder ativamente a esse dom, reconhecendo que, sem Deus, a verdadeira felicidade é inalcançável. Além disso, analisaremos como a sociedade secularizada atual tenta privar o homem de Deus, levando-o a buscar respostas em pseudo-espiritualidades que não satisfazem a sede profunda do espírito humano. Por fim, refletiremos sobre a importância da graça divina na superação do pecado e na busca pela santidade, enfatizando que, sem ela, não podemos alcançar a plenitude de nossa vocação humana e espiritual. 



Quando lemos atentamente o Evangelho, percebemos que uma das verdades que Cristo nos lembra, de diversas maneiras, é que somos responsáveis pela realização da nossa vida.


Certamente, a vida cristã depende essencialmente da graça de Deus. A própria vida humana, o fato de existirmos, já é um grande dom de Deus. E, muito mais ainda, é a graça do Espírito Santo que inicia, inspira, fortalece e orienta toda a realização sobrenatural do cristão, guiando-o até a meta, que é a santidade, conforme Romanos 8, 14 a 17. Mas lembre-se de que o dom da graça divina não é dado a uma pedra nem a uma planta, mas a seres humanos, inteligentes e livres, que pensam e decidem, que podem dizer sim e dizer não. Precisamos, por isso, de corresponder livremente, voluntariamente, aos dons recebidos.


Depende de nós fazê-los frutificar ou desperdiçá-los. Uma verdade que não pode ser deixada de lado sem que se desfigure a realidade humana é aquela que afirma a necessidade que o homem tem de Deus para ser feliz. Não há possibilidade que um ser humano alcance a verdadeira felicidade sem Deus.


Esta é uma verdade antropológica essencial. O homem sem Deus é um ser desgraçado. A religiosidade é, pois, um elemento constitutivo da natureza humana.


Nossa sociedade tem privado o homem de Deus, ou, no mínimo, tenta fazê-lo. Uma sociedade secularizada é uma sociedade sem Deus. Porém, o resultado não é o homem ateu, mas sim o homem supersticioso. Isso porque a sede de Deus é impossível de ser extinguida. O auge dos novos movimentos religiosos ou religiões alternativas, por exemplo, o fenômeno da nova era ou o momento da ênfase no entretenimento para lidar com o tédio, se explica em grande parte por essa causa. A espiritualidade contemporânea trata de satisfazer a sede espiritual de muitas pessoas de nosso tempo. Essas pseudo-espiritualidades oferecem respostas falsas à sede do coração humano em busca da água-viva que só Cristo, nosso Redentor, pode dar. 


A salvação vem de Deus. Chamado a bem-aventurança, mas ferido pelo pecado, o homem tem necessidade da salvação de Deus. O auxílio divino lhe é dado em Cristo pela lei que o dirige e na graça que o ampara. Como diz a epístola aos Filipenses (2.12.13): “trabalhai com temor e tremor na vossa salvação, porque é Deus quem opere em vós o querer e o efetuar, segundo os seus desígnios”. 


Para sermos mais exatos, podemos indicar vários axiomas fundamentais da doutrina católica sobre a graça que devem estar presentes em todo projeto educativo efetivamente adaptado ao homem real.


Primeiro, sem a graça não podemos alcançar nenhuma verdade sobrenatural, ao passo que só com muita dificuldade podemos nos aventurar na aquisição das verdades naturais, incluindo a própria verdade sobre Deus. Isso porque o pecado original, como sabemos, nos deixou como consequência um intelecto debilitado para a verdade natural. Isso é demonstrado pela história da filosofia com todos os seus equívocos, discussões e falhas.


Esta é a razão pela qual, se Deus não houvesse revelado verdades naturais como sua existência, sua natureza, espiritualidade e imortalidade em nossa alma, muitos homens viveriam na mais completa ignorância. Os que chegam a conquistar tal verdade sobre Deus o

fazem com grande dificuldade só depois de muito tempo, já que, por ser profunda, o entendimento humano não é capaz de alcançá-la pela razão, senão depois de longo exercício.


Por isso, o gênero humano permaneceria nas maiores trevas de ignorância se apenas a via da razão lhe fosse aberta para o conhecimento de Deus, visto que poucos homens, e somente após longo tempo, chegariam a este conhecimento, que os faz ao máximo maduros e bons, mas não justos.


Com relação às verdades sobrenaturais, estariam fechadas de modo absoluto para nós, ignorando tudo sobre a vida íntima de Deus. São Paulo disse claramente em 2 Coríntios 3.5: “Nossa capacidade vem de Deus”. 


O segundo aspecto é Sem a graça não podemos fazer nenhuma obra sobrenatural, e até o ato natural de agir bem torna-se dificultoso.


O Concílio de Trento afirma que o pecado original deixou o homem ferido mas não totalmente corrompido, isto é, num estado de deterioração. Isto pode ser observado sobretudo na vontade tão débil da busca do bem. Por isso que, sem a graça, como nos ensinam os teólogos, não podemos sequer aspirar a cumprir todos os mandamentos da lei natural.


Assim, a graça cumpre uma função curativa, isto é, ela cura nossa natureza fraca. Os santos que experimentaram batalhas terríveis entre a graça e o pecado sabem bem disso. É só reler as

páginas das Confissões de Santo Agostinho, onde ele transcreve com maestria a dificuldade da carne para se converter, para fazer o bem, e onde relata com enorme realismo a escravidão

opressora do pecado.


O Concílio de Trento ensina que, embora o pecado original tenha afetado profundamente a natureza humana, a liberdade, a razãoe a vontade do homem não foram completamente destruídas. O homem ainda é capaz de cooperar com a graça de Deus, embora de maneira limitada e necessitada da redenção trazida por Jesus Cristo.


Então, acima de tudo, sem a graça, a ordem sobrenatural permanece fechada para nós. Não se pode amar a Deus com amor sobrenatural sem que tenhamos o princípio sobrenatural em nós mesmos, a caridade que vem de Deus, infusa (derramar ou inserir em nós, de maneira gratuita e sobrenatural, os dons divinos necessários para a salvação e a santificação) pelo Espírito Santo em nossas almas. 


Terceiro aspecto, sem a graça não podemos nos converter a Deus e, portanto, ficamos escravizados no pecado. Diz-se São Paulo,: “Deleito-me na lei de Deus, no íntimo do meu ser. Sinto, porém, nos meus membros outra lei, que luta contra a lei do meu espírito e me prende à lei do pecado que está nos meus membros. Homem infeliz que sou, quem me livrará desse corpo que me acarreta à

morte?” (Romanos 7, 22-24). E Nosso Senhor nos adverte, como está em João (6, 44): “Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o atrair”. Como faremos para sair da morte estando mortos? Seria Lázaro capaz de ressuscitar a si mesmo? Tampouco está em nós somente (isto é, sem a graça preveniente de Deus) o desejo de sair do pecado da mesma forma que não está em uma pessoa morta o desejo de ressuscitar.


Diz o Catecismo, A preparação do homem para acolher a graça é já obra da graça. Esta é necessária para suscitar a nossa colaboração na justificação pela fé e na santificação pela caridade.


Deus acaba em nós o que começou, porque, como diz Santo Agostinho, é Ele próprio que começa fazendo com que queiramos e é Ele que acaba cooperando com aqueles que assim querem. O próprio santo também afirma: “É certo que nós também trabalhamos, mas não fazemos mais do que cooperar com Deus, que trabalha porque a sua misericórdia nos precedeu. Antecedeu-nos para sermos curados e continua a acompanhar-nos para que uma vez curados sejamos vivificados. Precede-nos para que sejamos chamados. Segue-nos para que sejamos glorificados. Precede-nos para que vivamos segundo a piedade. Segue-nos para que vivamos para sempre com Ele, porque sem Ele nada podemos fazer”. 


Por isso, de nossa parte, só podemos esperar total misericórdia. Como diz o profeta Jeremias (14,7-9): “Ó Senhor, se nos acusam nossas iniquidades, age de acordo com a honra de vosso nome. São, na verdade, numerosas nossas infidelidades. Pecamos contra vós. Senhor, Esperança de Israel, vós que sois o seu salvador no tempo da desgraça. Por que sois qual estrangeiro nessa terra viajante de uma noite apenas? Por que sois como um homem desvairado, como um guerreiro que não nos pode mais defender? No entanto, Senhor, permaneceis entre nós, e é o vosso nome que trazemos. Não nos abandoneis!” 


O livro do Atos dos Apóstolos, de uma forma bela, diz: “Uma mulher chamada Lídia, da cidade dos Teatirenos, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava. O Senhor abriu-lhe o coração para atender às coisas que Paulo dizia” (Atos 16, 14). Se Deus não nos abre o coração, como podemos acolher a ação de Deus? São Paulo explica isso com rigor teológico.: “É vós outros estáveis mortos por vossas faltas, pelos pecados que cometestes outrora, segundo o modo de viver desse mundo, do príncipe das potestades do ar, do espírito que agora atua nos rebeldes. Também todos nós éramos desse número quando outrora vivíamos nos desejos carnais, fazendo a vontade da carne e da concupiscência. Éramos como os outros, por natureza, verdadeiros objetos da ira divina. Mas Deus, que é rico em misericórdia, impulsionado pelo grande amor com que nos amou, quando estávamos mortos em consequência de nossos pecados, deu-nos a vida juntamente com Cristo. É por graça que fostes salvos!” (Ef 2,1-5). 


Quarto aspecto, sem a graça não podemos evitar o pecado nem perseverar na própria graça. Sem o auxílio da graça, um pecador pode evitar muitos pecados, mas não todos. Por isso, cada vez mais, vai se afundando neles. São Gregório disse: “Um pecado que não é prontamente desfeito pela penitência, arrasta com seu próprio peso para um novo pecado”. E nesse mesmo sentido, Santo Tomás disse: “Quando o homem não tem o seu coração firme em Deus, de tal modo que não queira separar-se dele por qualquer bem a ser adquirido ou mal a ser evitado, advém uma multidão de coisas em razão das quais, atrativas ou repugnantes, o homem se afasta de Deus, desprezando os seus preceitos”. 


Tampouco o homem justificado, ou seja, quem já recebeu a graça, pode perseverar

nela sem o auxílio de Deus. São Paulo diz,: “pelo meu espírito, sou submisso à lei de Deus. De outro lado, por minha carne, sou escravo da lei do pecado (Romanos 7, 26). Por isso conclui Santo Tomás, também convém a àqueles que foram feitos filhos de Deus pedir: “não nos deixes cair em tentação”, e “seja feita a tua vontade assim na terra como no céu”. Por essa razão, o magistério afirma: “Ninguém, nem mesmo depois de renovado pela graça do batismo, é capaz de superar as ciladas do demônio e vencer a concupiscência da carne, se não receber, através do auxílio diário de Deus, a perseverança no bom caminho da vida”. 


Igualmente, o Concílio de Trento afirma que não é católico sustentar “que os justificados podem perseverar sem a ajuda especial de Deus na justiça recebida, ou que com essa ajuda não pode”. Para perseverar, não é necessária a infusão de um novo hábito, porque, do contrário, o processo teria que ser remontado ao infinito.; Mas o auxílio divino atual, a graça atual, este sim é necessário por causa da oposição que nossas paixões continuam exercendo sobre a razão, mesmo que esteja elevada pela graça habitual. Com mais razão, sem o privilégio especial de Deus, aquele que foi justificado não pode evitar todos os pecados veniais, por causa da desordem habitual de suas paixões. Apesar da restauração produzida pela graça, permanece no homem a infecção da carne, que o coloca a ser visto pecado e com certa obscuridade na inteligência, porque, como diz Romanos 8,26, “não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém”.


E com razão maior, ainda ninguém pode, sem uma graça especial de Deus, alcançar a perseverança final. São Paulo nos adverte, em 1 Coríntios 10,12: “quem pensa estar de pé, veja que não caia”. Ainda diz em Filipenses 2,12: “trabalhar na vossa salvação com temor e tremor”.


Portanto, o dom da perseverança final é um grande dom divino cuja concessão nos é incerta e que devemos pedir através da oração. Este último está baseado nas próprias palavras de Cristo, em Mateus (7,7-8): Pedi e se vos dará. Buscai, e achareis. Bateis, e vos será aberto. Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-á”. 


O que conseguimos com a graça? 


Sem dúvida, o efeito principal da graça é o valor sobrenatural conferido às nossas ações. Mas isso é possível aos olhos de Deus. Nós nos limitamos a conhecê-lo pela fé. 


Entretanto podemos efetivamente dizer que vemos e sentimos os efeitos da graça habitual quando esta, unida às graças atuais que a acompanham, rompe as correntes de nossas paixões e de nossos maus hábitos. Quando vence a fraqueza e a miséria de nossa natureza, ou melhor, comunica à nossa natureza o poder de conquistar e renunciar-se a si mesmo. 


O teólogo Scheeben menciona as palavras extraordinárias de Cassiano que dizia: “Vinde e vede como um avaro e insensível se torna generoso, um devasso e um libertino em um moderado, um orgulhoso e humilde, como um homem fraco e frágil se transforma em um penitente austero e cheio de zelo, que abraça a pobreza voluntária e a mortificação. Eis as obras divinas, verdadeiros milagres pelos quais, num momento, o publicano vira apóstolo, como sucedeu com Mateus, ou o perseguidor furioso se converte em corajoso mensageiro do Evangelho, como aconteceu com Paulo (…) A admiração aumenta quando contempla como homens irasciveis e levianos, que ficam irados até mesmo com expressões de ternura, num dado momento, tornam-se tão mansos e brandos que, diante das piores injúrias, mantêm-se calmos e até se sentem prazer nelas”. 


São João Crisóstomo denomina Muro Inexpugnável e ensina que ela possui virtude para aplanar todas as dificuldades e tornar suportável todos os fardos. São os seus efeitos que o salmista descreve, no Salmo 17, 32, seguintes: “É Deus que me cinge de coragem e aplana o meu caminho, torna os meus pés velozes como os das gazelas e me instala nas alturas, adestra minhas mãos para o combate e meus braços para o tiro de arco”. 


Santo Agostinho chegou a afirmar que a alma que não se entrega voluntariamente ao pecado e que, assistida pela graça divina, atua com seus próprios meios, tem mais poder para subjugar a carne do que a própria carne para inflamar a consciência. Não faltava ao santo experiência para falar desta forma. Ele instruía os demais baseado nas provações que ele mesmo sofreu. Durante muito tempo e com muitas dificuldades, combateu contra as vaidades desse mundo, como também contra seus maus hábitos e paixões, sem que conseguisse romper as correntes de aço. Essas o tiveram prisioneiro por tanto tempo e de modo tão profundo que não se resignavam a soltá-lo de uma vez por todas. Quando a graça, que com um golpe poderoso arrebentou-as em pedaços, ele exclamou: “Quão doce se tornou para mim ver-me livre das falsas delícias. Antes temia perdê-las, agora sinto enorme prazer em abandoná-las. Tu, Deus meu, as arrancaste de meu coração e entraste Tu mesmo a ocupar o lugar delas, Tu que és mais doce do que qualquer prazer”.


São Gregório Magno associa a promessa feita a Saúl à graça e aos cristãos: “O Espírito do Senhor virá também sobre ti… e tornar-te-ás um outro homem”. 


Se é maravilhoso que a graça consiga sujeitar a carne ao domínio do espírito, mais ainda o é que consiga infundir nele tamanho poder a ponto de chegar a rejeitar até mesmo aquilo que seria permitido, concedendo-lhe em troca aquilo que lhe é desagradável, fazendo com que a carne esteja sempre pronta a ser oferecida em sacrifício e a ser aniquilada por honra a Deus.


É possível pensar em uma educação autenticamente humana desconhecendo estas verdades?



Diante dessas reflexões, torna-se evidente que a graça de Deus não anula nossa liberdade, mas, ao contrário, a eleva e a fortalece. A vida cristã não é um caminho de passividade, mas de cooperação ativa com a vontade divina. Deus nos concede a graça, mas cabe a nós acolhê-la, cultivá-la e permitir que transforme nosso coração e nossas ações. 


Para isso, algumas atitudes são essenciais:  


1. **Viver uma vida de oração** – A oração nos abre à graça de Deus, fortalece nossa fé e nos permite discernir sua vontade. Sem ela, corremos o risco de nos afastar e de confiar apenas em nossas próprias forças.  


2. **Buscar os sacramentos** – A Eucaristia nos alimenta espiritualmente e a Confissão nos restaura quando caímos. A graça sacramental nos sustenta no caminho da santidade.  


3. **Cultivar a humildade** – Reconhecer que nada podemos sem Deus nos torna mais receptivos à sua ação. A humildade nos permite depender da graça, sem a ilusão de autossuficiência.  


4. **Praticar as virtudes** – A graça não substitui nossos esforços, mas os impulsiona. Devemos buscar a caridade, a paciência, a pureza e a fortaleza, conscientes de que Deus age em nós para nos transformar.  


5. **Evitar as ocasiões de pecado** – Se queremos crescer na vida espiritual, precisamos nos afastar de tudo o que nos afasta de Deus. Isso exige vigilância e disciplina.  


6. **Ter uma vida de serviço** – A graça nos capacita a amar como Cristo. O serviço ao próximo é um dos maiores sinais de que estamos crescendo na vida espiritual.  


A graça de Deus é um dom gratuito, mas que exige nossa resposta. Ela nos ilumina, nos fortalece e nos conduz à plenitude da vida cristã. Cabe a nós escolher: permanecer estagnados ou permitir que Deus nos transforme e nos faça participantes de sua santidade. Que saibamos, com temor e confiança, trabalhar pela nossa salvação, certos de que Ele mesmo nos sustenta em cada passo dessa jornada.

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