O Natal de Jesus trouxe e ainda traz alegria. Alegria autêntica. Alegria interior

"e ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria" (Lucas 2:7 NVI).

O Evangelho não comenta sobre os donos da hospedaria que acolheram José e Maria no estábulo. Supomos que eles se sensibilizaram com o casal. Seria melhor ficarem na estrebaria do que ao relento, pois, considerando o estado avançado da gravidez de Maria, havia o risco de a criança nascer a qualquer momento.

E o curioso é que Lucas nem menciona uma estrebaria. Pressupomos sua existência porque três vezes ele fala sobre a manjedoura (2.7,12,16). Para Lucas, é a manhedoura que importa. Por que? A resposta está na profecia: "O boi conhece a manjedoura do seu proprietário, mas Israel nada sabe, o meu povo nada compreende" (Isaías 1.3).

O profeta dizia que o povo de Deus não era capaz de reconhecer seu verdadeiroo dono, enquanto animais irracionais reconheciam o fazendeiro que abastecia a manjedoura para alimentá-los.

Felizmente, a ignorância de Israel estava prestes a acabar. No nascimento de Cristo, pastores vieram e descobriram a verdadeira manjedoura do seu Senhor. Eles se reuniram para encontrar nela o verdadeiro pão do céu - aquele que acabaria com toda fome e sede de justiça.

"Eis aqui vos trago boa nova de grande alegria: é que hoje vos nasceu na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor" [Lucas 2.10].

Nunca houve tanta sensação de alegria quanto nos dias em que Jesus nasceu. As pessoas que estavam alertas e em dia com as Escrituras, e por isso mesmo relacionadas com o advento do Messias prometido, foram envoltas com um manto da mais profunda e significativa alegria.

Diz-se que os magos “alegraram-se com grande e intenso júbilo” ao verem a estrela parada sobre o lugar onde estava o Menino recém-nascido. Maria compôs um cântico que começa com uma declaração de regozijo: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador”. Lucas, o médico-evangelista, registra um fato curioso: a criança que Isabel esperava estremeceu de alegria dentro de seu ventre quando Maria, já grávida, foi visitá-la.

O Natal de Jesus trouxe e ainda traz alegria. Alegria autêntica. Alegria interior. Alegria de espírito. Alegria diferente. Alegria que domina todo o ser. Alegria para pobres e ricos, para negros e brancos, para enfermos e robustos, mas apenas para os que creem. Alegria — salvação. Alegria — comunhão. Alegria — segurança. Alegria para o ano todo. Alegria para quem entende que Jesus veio buscar e salvar o que se havia perdido. Para quem há pouco gritava desesperadamente: “Quem me livrará do corpo desta morte?” ou “Elevo os olhos para os montes: de onde virá socorro?”


Aqueles que estão sujos podem ser lavados no sangue de Jesus. Aqueles que estão sem esperança podem encontrar sentido para a vida nele. Jesus não rejeita um coração quebrantado nem manda embora aqueles que vêm a ele. Jesus nos ama não por causa dos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos.

Ore:

Senhor, eu estava distante de ti caminhando na rebeldia de minha própria vontade. Mas Cristo encontrou-me na minha perdição e me amou com um grande amor! Em nome de Jesus. Amém.


Esta é a mensagem do Natal.


>> Retirado de Devocionais Para Todas as Estações. Editora Ultimato; Devocional Cada Dia.

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