Que a nossa vida seja outra vez como era antes

Faze com que voltemos a ti, ó Senhor, sim, faze-nos voltar! Faze com que a nossa vida seja outra vez como era antes. (Lamentações 5:21 NTLH)

Eu lhes digo que este homem [o publicano], e não o outro [o fariseu], foi para casa justificado diante de Deus. [Lucas 18.14]

Na parábola, os dois atores subiram ao templo para orar. Ali, no entanto, as semelhanças terminam e as diferenças começam.

Primeiro, eles tinham uma opinião completamente diferente um do outro. O fariseu usou o pronome pessoal eu cinco vezes. O publicano, porém, usou-o apenas uma vez e para se acusar: “Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador” (v. 13). Essa é a linguagem do verdadeiro arrependimento. Além disso, suas opiniões, diferentes entre si, refletiram-se em suas posturas. Ambos estavam em pé (conforme o costume judaico). Mas o fariseu se achava ereto, orgulhoso e ostentoso, preocupado consigo mesmo. Já o publicano “ficou à distância” (v. 13), com os olhos baixos e batendo no peito.

E a outra diferença diz respeito às referências sobre as quais baseavam sua confiança em Deus. O fariseu confiava em si, acreditava que era justo, enquanto o publicano confiava somente na misericórdia de Deus.
O arcebispo Thomas Cranmer, em seu “Culto de Comunhão”, de 1552, estabelece deliberadamente a nossa posição, a saber, ao lado do publicano, “não levando em conta nossos méritos, mas perdoando nossas ofensas através de Jesus Cristo”, e dizendo que não temos a presunção de vir à mesa do Senhor confiando em nossa própria justiça, mas em suas “variadas e muitas misericórdias”. Essa forma de oração que supõe uma aproximação humilde se mantém para sempre na linguagem do verdadeiro penitente.

Vocês foram chamados para serem livres. Mas não deixem que essa liberdade se torne uma desculpa para permitir que a natureza humana domine vocês. Pelo contrário, que o amor faça com que vocês sirvam uns aos outros. 
As coisas que a natureza humana produz são bem conhecidas. Elas são: a imoralidade sexual, a impureza, as ações indecentes, as invejas, as bebedeiras, as farras e outras coisas parecidas com essas. Repito o que já disse: os que fazem essas coisas não receberão o Reino de Deus. 
Mas o Espírito de Deus produz o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade, a humildade e o domínio próprio. E contra essas coisas não existe lei. (Gálatas 5:13, 19, 21-23 NTLH)

Aleluia! É bom cantar louvores ao nosso Deus; é agradável e certo louvá-lo. Deus, o Senhor nosso, é grande e poderoso; a sua sabedoria não pode ser medida. 
O que agrada a Deus não são cavalos fortes nem soldados corajosos, mas, sim, as pessoas que o temem e põem a sua esperança no seu amor. 
(Salmos 147:1, 5, 10, 11 NTLH)

O mesmo Deus que criou o universo, e sustenta todas as coisas, também pastoreia a nossa alma. “O Senhor é o meu pastor; 
nada me faltará.”
 (Sl 23.1) Ele é o nosso pastor, a nossa paz, a nossa justiça, o nosso companheiro, a nossa vitória, a nossa recompensa. Nele estamos plenamente salvos, plenamente seguros e plenamente satisfeitos.

Ore:
Senhor, nós te agradecemos por este dia. Queremos que tu Senhor, definas os contornos de nossos caminhos, a dimensão de nossos projetos, o calor de nossos relacionamentos e o rumo de nossa vida. Pai bondoso, já perdi muitas coisas por causa da minha ansiedade. Porém, quero dar um basta nesse sentimento destrutivo e me lançar sem reservas em teus braços. Em nome de Jesus. Amém.


Para saber mais: Lucas 18.9-14
>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ESFORÇAI-VOS E ELE FORTALECERÁ SEU CORAÇÃO

Tua bondade e teu amor correm atrás de mim todos os dias

Deus está mais interessado em quem nós somos do que naquilo que fazemos