Saber que Deus está no controle é nosso conforto

Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra?… —Jó 38:4

Quando a tragédia acontece, surgem as perguntas: “Por que o Senhor permitiu que isso acontecesse?” “De quem foi a culpa?”. “O Senhor não se importa com a minha dor?”.

O livro de Jó registra as perguntas que Jó faz ao se sentar com amigos para lamentar seu sofrimento. Ele perdera sua família, sua saúde e suas posses. Em certo ponto, ele pergunta: “Por que se concede luz ao miserável e vida aos amargurados de ânimo?” (3:20). Mais tarde, ele pergunta: “Por que esperar, se já não tenho forças?…” (6:11). E: “Parece-te bem que me oprimas…?” (10:3). Muitos estiveram diante de uma lápide colocada muito cedo e fizeram perguntas semelhantes.

Mas ao ler até o final do livro, você tem uma surpresa. Quando Deus responde a Jó (38–41), Ele o faz de maneira inesperada. Ele vira o jogo e questiona Jó — faz perguntas diferentes que demonstram a Sua sabedoria e soberania. Perguntas sobre a Sua magnífica criação — a terra, as estrelas e o mar. E todas as perguntas destacam o seguinte: Deus é soberano. Deus é Todo-poderoso. Deus é amor. E Ele sabe o que está fazendo.

Escolhi-te na fornalha da aflição. (Is 48.10.)  

Não é a Palavra como uma chuva suave, amenizando a fúria das chamas? Não é ela uma armadura de asbesto, contra a qual o fogo não tem poder? Que venha a aflição — Deus me escolheu. Pobreza, você pode bater à minha porta, pois Deus já está nesta casa, Ele me escolheu. 

Doença, você pode intrometer-se, pois eu tenho um bálsamo pronto — Deus me escolheu. Venha o que me vier neste vale de lágrimas, eu sei que Ele me escolheu. 

Não tema, ó cristão; o Senhor Jesus está com você. Em todas as suas ardentes provações, a presença dEle é o seu conforto e segurança. Ele nunca abandonará a quem escolheu para Si mesmo. "Não temas, porque eu sou contigo" é a promessa segura que ele dá aos Seus escolhidos que estão "na fornalha da aflição". — C. H. Spurgeon 

O fardo do sofrimento parece uma lápide pendurada ao nosso pescoço, quando na verdade é o peso necessário para conservar no fundo um mergulhador, que está em busca de pérolas. — Richter 

Portanto tornai a levantar as mãos cansadas, e os joelhos desconjuntados, e fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente, antes seja sarado. (Hb 12.12,13.)

Procuremos prestar ao desânimo a mínima atenção possível. É preciso que singremos as águas como faz o navio: na tormenta ou na calma, sob chuva ou sol. O alvo é transportar a carga e alcançar o porto.

Nosso maior conforto no sofrimento é saber que Deus está no controle.


Fonte: Pão Diário, Manancial no deserto

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