O discipulado como estilo de vida e compromisso de fé
Base da reflexão: Mateus 28.16-20 No cristianismo em geral, busca-se adotar um modelo da prática de Jesus; há muitas e riquíssimas possibilidades nesse propósito. O limite é quando queremos resumir o alcance do fazer discípulos. Para entendermos a expressão bíblica “ide e fazei discípulos”, precisamos considerar a perícope, seu contexto. Nos versos 16 a 18, Jesus chama os discípulos para o Monte; era seu discurso final, com a mesma perspectiva de Moisés quando subiu ao Monte. O texto em Mateus revela que havia discípulos e duvidosos. Assim, o verbo no imperativo “fazer” inclui todos, não só os discípulos. O verbo Ide, no original, revela que a palavra está no particípio grego e não no imperativo, como está o verbo fazer. Então, o autor desse evangelho revela que o Senhor Jesus ordenou: faça discípulos! Como? Indo, batizando e ensinando. Na perspectiva Indo: em todas as circunstâncias do cotidiano, através de relacionamentos, onde quer que estejamos ou o que façamos; ...