O discipulado de Jesus
Olha para a minha tribulação e o meu sofrimento, e perdoa todos os meus pecados. (Salmos 25:18 NVI)
O pecado é o maior embusteiro que existe. É um falsário. Promete mundos e fundos e arrebenta com uma pessoa. Faz propaganda enganosa. Promete o que não pode dar. Anuncia com estardalhaço suas vantagens, quando não tem nada para oferecer. Aliás, rouba tudo o que a pessoa tem. Dá desgosto e tira a paz. Dá tormento e tira a alegria. Dá prazer efêmero e impõe sofrimento permanente. Dá liberdade sem fronteiras e depois açoita com o azorrague da culpa. Mostra o glamour do mundo, mas esconde as cavernas escuras e seus pelourinhos de tortura.
Davi se volta para Deus e não pede alívio do sofrimento, Mas perdão de todos os seus pecados. E por que faz isso? Porque Davi sabe que não adianta eliminar a consequência sem remover a causa. As aflições e o sofrimento são filhos malditos do pecado. Se quisermos viver em paz, precisaremos confessar a Deus os nossos pecados e abandoná-los. A verdadeira felicidade não está nas iguarias contaminadas do pecado, mas no banquete da santidade.
“Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. Como é estreita a porta, e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram. (Mateus 7:13-14 NVI)
A oposição entre a "porta larga" e a "porta estreita" nos sugere que não há nada mais distante da espiritualidade de Jesus do que deixar o corpo e a alma seguirem a correnteza de nossos instintos, apetites e desejos.
A espiritualidade de Jesus e a justiça do reino de Deus têm mais a ver com a constante autoavaliação, as eventuais renúncias e os sacrifícios, a incansável busca de (auto)transformação e a vigilância sem trégua sobre a maneira como vivemos e os caminhos que escolhemos percorrer. O seguimento de Jesus no discipulado exige que, ao mesmo tempo que estamos confiantes na bondade de Deus, sigamos desconfiados de nossas próprias motivações.
Fontes: Gotas de paz, Talmidim
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