Como enfrentar os conflitos que roubam nossa paz e paralisam nossa vida?

De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês? (Tiago 4:1 NVI)

Numa guerra você precisa conhecer com quem está lutando, como defender-se e como atacar. 

O auto-conhecimento lhe dá discernimento de sua identidade. Refletir sobre suas origens, formação cultural, entender quais meios exerceram influência em sua vida. Outro aspecto  é identificar qual temperamento é predominante em ti: Colérico (teimoso), Sanguíneo (impulsivo), Fleumático (passivo) e Melancólico (pessimista). 

O escudo de defesa também é essencial pois o inimigo conhece seus pontos fracos. Um exemplo para entendermos é o computador; na tela principal há uma foto, paisagem bonita, porém a lixeira está cheia, o que compromete o processamento e o torna lento, ineficaz. Assim somos nós! Nossa aparência é atraente porém nosso coração está cheio de hábitos nocivos, sujeiras acumuladas que ocupam espaço importante que o Espírito Santo quer encher de fé, esperança e amor.

Para enfrentar o inimigo precisamos ser convecidos por Deus a vivermos uma vida por propósitos, a entendermos que em Cristo somos novas criaturas (nova identidade), que as coisas velhas se passaram (livres do pecado que nos escravizava) e tudo se fez novo ( perdoados e amados pelo Pai fomos sarados) -2 Co 5.17. Deus é amor e porque Ele habita em nós (mente de Cristo), hoje somos capazes de enfrentar nossas fragilidades, de compreender compassivamente que familiares e amigos que nos feriram e nos marcaram, agiram influencidos e controlados por uma natureza corrompida pelo pecado num mundo que jaz no maligno.

Como defender-se das guerras interiores?

Ao enfrentarmos as guerras da vida, temos uma fonte confiável de direção espiritual — a Bíblia. O salmista escreveu: “Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia” (119:97). Ao invés de ocasionalmente olhar de relance a Palavra de Deus, ele falou a respeito de ponderar sobre as orientações do Senhor ao longo de cada dia: “…porque medito nos teus testemunhos” (v.99). Isso somado ao compromisso de obedecer ao Autor: “Jurei e confirmei o juramento de guardar os teus retos juízos” (v.106).

[O sacerdote Eli disse a Ana:] Vá em paz, e que o Deus de Israel lhe conceda o que você pediu (1Sm 1.17).

Esclarecida a situação, Ana voltou para casa mais tranquila. O Senhor teve misericórdia dela e atendeu ao seu pedido. Ela ficou grávida e teve seu tão esperado filho, a quem pôs o nome de Samuel, dizendo “Eu o pedi ao Senhor”. Ela cumpriu seu voto e, mais tarde, Samuel se tornou um grande profeta em Israel.

Agora, examine a sua vida: você já foi incompreendido? Já foi alvo de críticas e de provocações? Ficou irritado por causa de atitudes erradas de outras pessoas? Muitas vezes, os outros analisam os fatos racionalmente e acham que somos culpados. Contudo, só Deus sabe realmente o que está por trás de todas as circunstâncias. Portanto, à semelhança de Ana, entregue todas as situações nas mãos de Deus, crendo que ele agirá, conforme a sua vontade. – MM

Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam (Rm 8.28a).