A ausência do Amor desperta a intolerância

“O amor é paciente, o amor é bondoso. 
Não inveja, não se vangloria, não se orgulha”
1 Co 13.4


Tenho percebido que o amor prova a espiritualidade, pois a ausência do amor desperta toda sorte de intolerância. Dessa forma, se alguém conversa com formalidade, é antipático, mas se o fazemos, somos respeitosos. Se alguém brada ao pregar, está sendo artificial, mas se bradamos é espiritualidade. Se alguém não faz, é preguiçoso, mas se não fazemos, somos ocupados. Se alguém contrai dívida, e irresponsável, mas com a gente é que recebemos pouco. Se alguém discorda, é soberbo, mas se discordamos, somos criteriosos. Se alguém critica, tem inveja ou ciúmes, mas se criticamos somos zelosos.

Se alguém repete um sermão, é desleixado, mas se o fazemos, Deus quer falar novamente ao povo. Se alguém erra, era de se esperar dele, mas se erramos, é algo humano. Se alguém cai, as atitudes já indicavam, mas se caímos, o inimigo nos preparou armadilha. Se alguém brinca, é mundano, nós somos informais. Se alguém ofende no falar, é descontrolado, nós somos sinceros. A ausência de amor falsifica a vida cristã e um dos claros sinais é a intolerância com o próximo e a permissividade com nossa vida.

Quem, ó Deus, é semelhante a Ti, que perdoas a iniquidade e Te esqueces da transgressão do restante da Tua herança? Miqueias 7:18

Precisamos de maior fé em Jesus Cristo. Precisamos introduzi-Lo em nossa vida diária; então, teremos paz e alegria, e conheceremos por experiência pessoal o significado de Suas palavras: “Se guardardes os Meus mandamentos, permanecereis no Meu amor; assim como também Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai e no Seu amor permaneço” (Jo 15:10). Nossa fé deve reivindicar a promessa de que podemos permanecer no amor de Jesus. [...]

Oportunidades e privilégios preciosos nos são concedidos para sermos luz e bênção aos outros, fortalecendo sua fé e animando-os por meio da alegria celestial que brota de nosso coração. Podemos obter para nosso benefício raios preciosos de bendita esperança, paz e alegria plena e, ao procedermos assim, ajudamos todos com quem nos relacionamos. Em vez de reforçar a descrença e a dúvida, devemos inspirar esperança.

Quando Jesus prometeu que jamais nos abandonaria (Mateus 28:20; Hebreus 13:5), Ele quis dizer nos momentos difíceis e também nos bons. A nossa missão nas fases difíceis da vida é trabalhar ou servir, lembrando que fazemos para o Senhor, e em seguida observar enquanto Deus trabalha para concretizar Seus propósitos.

Olhe para Deus em seu lugar difícil e descubra o que Ele está fazendo em você e por seu intermédio neste local.

Ore:
Senhor, ensina-me a amar de forma autêntica. 
Ajuda-me a ser paciente e tolerante com o meu próximo. Em nome do Cordeiro Jesus, amém.

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