Os preguiçosos não seguem o exemplo de Cristo
2 Crônicas 17:1-10
Antes, procurou ao Deus de seu pai e andou nos seus mandamentos e não segundo as obras de Israel. —2 Crônicas 17:4
Quando penso em meu pai, me vem à mente esta frase: “Ele não me disse como viver; ele viveu, e me permitiu vê-lo.” Durante a minha juventude, vi meu pai caminhar com Deus. Ele participava de cultos, no domingo de manhã, ensinava uma classe de estudo bíblico para adultos, ajudava a contabilizar as ofertas e era diácono. Fora da igreja, defendia fielmente o evangelho e lia a sua Bíblia. Eu o vi expressar o seu amor ao Senhor por meio de ações visíveis.
Honramos o nome de Deus quando o chamamos de nosso Pai e vivemos como o Seu Filho.
Crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens. Lucas 2:52
Veio para ocupar nosso lugar, empenhar-Se em nosso favor, pagar a dívida que os pecadores deviam. Levaria uma vida pura sobre a Terra e mostraria que Satanás proferira uma falsidade quando alegou que a família humana lhe pertencia para sempre, e que Deus não conseguiria tirar os seres humanos de suas mãos.
A humanidade contemplou pela primeira vez Cristo como um bebê, como uma criancinha. Seus pais eram muito pobres, e Ele nada tinha na Terra senão o que os pobres possuem. Passou por todas as provas pelas quais os pobres e humildes passam desde o berço até à meninice, desde a juventude até à idade adulta. [...]
Em Sua juventude, Ele trabalhou com o pai no ofício da carpintaria, mostrando assim que no trabalho nada há de que se envergonhar. Embora fosse o Rei do Céu, trabalhou em ofício humilde, censurando, assim, toda a ociosidade dos seres humanos. [...] Os preguiçosos não seguem o exemplo de Cristo, pois desde a infância foi Ele um modelo de obediência e trabalho árduo.
Ele iluminava o ambiente de seu lar. Fiel e alegremente cumpria Sua parte, fazendo os humildes deveres que era chamado a realizar em Sua vida modesta. Cristo Se tornou um conosco, a fim de que nos pudesse fazer o bem. [...] O Redentor do mundo não viveu uma vida de ócio e prazer egoístas. Não escolheu ser filho de um homem rico, nem ocupar posição na qual os seres humanos O exaltariam e O ficariam adulando. Enfrentou as dificuldades daqueles que se esforçam muito para obter o sustento e pode confortar todos aqueles que têm de trabalhar em humilde ofício. A história de Sua vida de labor está registrada para que possamos receber conforto (Youth’s Instructor, 21 de novembro de 1895).
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