É na presença de Deus que existe plenitude de alegria

“... tornarei o deserto em açudes de águas e a terra seca, em mananciais.” 
Is 41.18

Deus é o criador do universo e o provedor de todas as coisas. Ele governa sua criação, opera maravilhas, intervém na história, faz milagres extraordinários e reverte circunstâncias humanamente impossíveis. Abre rios nos altos desnudos, faz brotar fontes no meio dos vales, torna o deserto em açude de águas e a terra seca em mananciais. Assim como Deus faz esse milagre na natureza, também faz prodígios em nossa vida.

“Ao homem que teme ao Senhor, 
ele o instruirá no caminho que deve escolher.” 
Sl 25.12

Vivemos numa geração irreverente, que escarnece de Deus, zomba de sua Palavra e não tem nenhum temor de Deus. Com respeito ao temor de Deus há dois extremos: a irreverência e o medo. Temer a Deus não é o mesmo que fobia de Deus; é reverência e respeito. Quem teme a Deus não foge de Deus; corre para Deus. Ele não é um guarda cósmico, mas um pai cheio de ternura. Nos seus braços encontramos perdão, reconciliação e celebração.

Muitas vezes, nosso coração é um solo batido, onde não floresce a boa semente do amor. É como um deserto esbraseante, onde não se vê fontes de vida. Como uma terra seca, gestamos a desesperança e geramos a morte. Porém, ainda que o cenário de nossa vida seja cinzento como um deserto, Deus é poderoso para irromper em nossa história e transformá-la em rios de vida, em açudes de felicidade, em mananciais de paz. Deus é a própria fonte da restauração.

Assim como ele transforma o deserto num jardim engrinaldo de flores e num pomar de frutos excelentes, também nos tira de um deserto existencial e nos faz florescer, dando-nos vida, alegria e paz. Assim como Deus muda o cenário da natureza, vestindo-a de beleza e encanto, também arranca a tristeza da nossa alma, os lamentos do nosso coração e coloca em nossos lábios um cântico de louvor.

“Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente.” 
Sl 16.11

O problema do homem não é a busca do prazer nem o hedonismo, mas contentar-se com uma felicidade pequena, terrena e limitada demais. Agostinho disse: “Deus, tu nos criaste para ti e enquanto nossa alma não se voltar para ti e não se refugiar em ti, não encontrará descanso”. É na presença de Deus que existe plenitude de alegria.

Nele, nossa alma encontra uma festa de verdade. Em Deus, e não nos prazeres deste mundo, é que encontramos a verdadeira vida. Davi era um homem de sucesso. Tinha riquezas, prazeres e fama. Porém, foi na presença de Deus que encontrou alegria superlativa e felicidade perpétua. Você também pode, agora mesmo, encontrar em Jesus Cristo, o Filho de Deus, vida abundante, alegria indizível e salvação eterna.

Ore:

Deus Pai, em Cristo tenho acesso ao trono da tua graça. Por meio dele há reconciliação contigo. Com ele eu caminho em harmonia. Pois ele é a minha paz e fonte de alegria genuína! Em nome de Jesus. Amém.