O verdadeiro sentido à vida

Simão Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas seguirás mais tarde”. Pedro disse: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!” Respondeu Jesus: “Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes”. Jo 13.36-38

Toda traição é fruto do mal que, enigmaticamente, habita o coração do ser humano; pode ser movida pela frustração, pela ambição, pelo medo, por um desvio de caráter, entre outros motivos. Não é diferente para Simão Pedro, pois negação é traição; sua reação primária não se confirmará durante a paixão. Há para ele, como para todos os discípulos, um longo caminho a ser percorrido para o amadurecimento da fé e para uma adesão incondicional à pessoa de Jesus. Será preciso uma verdadeira “metanoia” para que, de fato, eles possam dar a sua vida por Jesus.

Que as minhas palavras e os meus pensamentos sejam aceitáveis a ti, ó Senhor Deus, minha rocha e meu defensor! (Salmos 19:14 NTLH)

Jesus, quando veio ao mundo, bem sabia o que no mundo esperava, mas mesmo assim ele aceitou a morte de cruz. Para nós, cristãos, a cruz não deve significar tristeza, sofrimento, mas sim cruz de esperança, de vitória. O Evangelho de hoje mostra um dos momentos dolorosos para Jesus, que é a traição de Judas e a negação de Pedro; os dois exemplos, de Judas e Pedro, até hoje existem entre nós. Negamos por atos e ações ou por palavras.

O verdadeiro sentido da vida não se restringe apenas a uma libertação física, financeira ou política, mas a uma realização pessoal e comunitária. Como cristãos, nesta Semana Santa devemos aproveitar ao máximo a grande oportunidade de falar com Deus em nossos corações, orando, meditando, buscando reconciliar-se com o meu irmão e se esforçar a fazer o bem vivendo a sua palavra, saber dar o verdadeiro sentido à vida. Que Deus ilumine nossos passos!

"A Igreja, como "comunidade de amor" é chamada a refletir a glória do amor de Deus que, é comunhão, e assim atrair as pessoas e os povos para Cristo. No exercício da unidade desejada por Jesus, os homens e mulheres de nosso tempo se sentem convocados e recorrem à formosa aventura da fé. "Que também eles vivam unidos a nós para que o mundo creia" (Jo 17,21). A Igreja cresce, não por proselitismo mas "por 'atração': como Cristo 'atrai tudo a si' com a força de seu amor". A Igreja "atrai" quando vive em comunhão, pois os discípulos de Jesus serão reconhecidos se amarem uns aos outros como Ele nos amou (cf. Rm 12,4-13; Jo 13,34)."

Ninguém jamais falou como esse homem. Jo 7,40-53
A autoridade de Jesus está em sua natureza completa. Ele é verdadeiramente Deus e Homem. Quem está dividido ou não é fiel ao relacionamento com Deus não pode falar em nome dele com verdadeira autoridade. Pode até enganar, manipular e mentir. Mas o erro não sustenta a verdadeira autoridade. A autoridade vem da verdade e da caridade. Nasce das experiências concretas, e não de falatório, e está acima dos erros do passado. Amar “hoje” nos dá autoridade, mesmo diante das experiências negativas do “ontem”. Então... Antes de falar, ame.

Quando fazemos as coisas segundo a vontade do mundo experimentamos as alegrias do mundo. E elas passam rápido. A alegria que permanece só existe no amor sobrenatural que vem de Deus e que podemos doar aos outros em gestos concretos. Atenda àquilo que Deus pede e não as propostas erradas. O que vemos de Deus é somente o Amor. O que você vai escolher?

Contemplação (Vida e Missão)
Às vezes sou como Pedro: distante e sem compromisso.





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