Relacionamento com Deus produz amor, alegria e paz
Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. [Gálatas 5.22-23]
Além de santo em sua natureza e caráter, o Espírito Santo atua na vida de seu povo para torná-lo santo.
Existem duas forças contrárias — a carne, que representa a nossa natureza herdada, caída e deturpada, e o Espírito, que representa o próprio Espírito Santo, que habita em nós. Além disso, elas possuem desejos contrários. Assim, há um campo de batalha dentro de nós, pois essas duas forças são conflitantes.
Essas duas forças conduzem a dois estilos de vida opostos. Os atos da natureza pecaminosa são evidentes e bastante desagradáveis. Paulo relaciona quinze deles e acrescenta que essa lista não é definitiva. Eles se encaixam em quatro categorias, a saber, sexo, religião, sociedade e bebida. Mas há um outro estilo de vida, contrário a esse. Amor, alegria e paz caracterizam nosso relacionamento com Deus; paciência, amabilidade e bondade o nosso relacionamento com os outros; e fidelidade, mansidão e domínio próprio dizem respeito a nós mesmos. Todas essas características são marcas de Jesus e são identificadas como o fruto do Espírito, uma vez que crescem de forma natural e constante, assim como um fruto.
“Pergunte às gerações anteriores e veja o que os seus pais aprenderam, pois nós nascemos ontem e não sabemos nada. Nossos dias na terra não passam de uma sombra. (Jó 8:8, 9 NVI)
Não digam, pois, em seu coração: ‘A minha capacidade e a força das minhas mãos ajuntaram para mim toda esta riqueza’. Mas, lembrem-se do Senhor, o seu Deus, pois é ele que dá a vocês a capacidade de produzir riqueza, confirmando a aliança que jurou aos seus antepassados, conforme hoje se vê. (Deuteronômio 8:17, 18 NVI)
Existem duas atitudes opostas. Ou seja, somos exortados a repudiar a nossa natureza pecaminosa e nos entregarmos ao Espírito Santo. Na verdade, aqueles que pertencem a Cristo Jesus já crucificaram sua natureza pecaminosa com suas paixões e desejos (v. 24). Ou seja, tomamos nossa natureza má, corrupta e pecaminosa e a pregamos na cruz. Porém, precisamos deixá-la ali. Devemos também nos entregar ao Espírito Santo e caminhar ao lado dele. Essas atitudes devem ser decisivas, completas e permanentes, para que não retornemos continuamente à cena da crucificação. Precisamos ter essa mesma atitude em relação ao Espírito Santo.
“E agora, ó Israel, que é que o Senhor, o seu Deus, pede a você, senão que tema o Senhor, o seu Deus, que ande em todos os seus caminhos, que o ame e que sirva ao Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração e de toda a sua alma, (Deuteronômio 10:12 NVI)
Precisamos cultivar nossa vida espiritual usando os domingos com sabedoria, mantendo a disciplina da devoção diária, participando dos cultos com regularidade, compartilhando da Ceia do Senhor e envolvendo-nos no serviço cristão. Todas essas coisas são dádivas da graça de Deus, ou seja, são canais que conduzem a graça de Deus até nós e a chave para a santificação.
Fonte:
Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.
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